quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A minha Pasárgada.


Vou-me embora pra Pasárgada
(Releitura feita por mim)




Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amiga do Rei
Lá terei a paz que preciso
Na medida que a buscarei
Vou-me embora pra Pasárgada


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá a existência é livre
De tal modo transparente
Que Manuel Bandeira, o poeta
Triste e eterno irreverente
Reconhece precocemente
A diferença na Pasárgada que viverei

E como será fantástica
Minha estadia predileta
Será como andar pelos céus
E entre nuvens de algodão
Cantarei canções de ninar!
E quando estiver cansada
Deito na grama, mesmo no frio
Mando chamar o vento
Para me contar do mundo
Que no tempo de menina
Parecia-me absurdo
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra modernização
Tem um lugar sem pressa
Sem a tal globalização
Tem a alegria das crianças
Tem beleza à vontade
Tem amor de verdade
Pra gente admirar


E quando eu estiver mais triste
Triste e impaciente
Lembrarei feliz e tranquila:
Estou em Pasárgada!
- Lá sou amiga do Rei -
Terei a paciência que busco
Na medida que precisarei
Vou-me embora pra Pasárgada

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