segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Há esperança.


Este "salmo" foi encontrado em uma cabine telefônica por um oficial de polícia em Long Beach, Estados Unidos.


A droga é minha pastora, sempre terei necessidade. Ela me faz deitar nas sarjetas; guia-me ao lado de águas sujas; destrói a minha vida. Conduz-me pelas veredas da maldade por amor do esforço. Sim, andarei pelo vale da pobreza e temerei todo o mal. Porque a droga está comigo. Tua agulha e cápsula tentam consolar-me; esvazias a minha mesa de alimento na presença de minha família; roubas a minha capacidade de raciocinar. Meu cálice de tristeza transborda. Certamente o vício me acompanhará todos os dias da minha vida. E habitarei na casa dos marginalizados para sempre.


No verso do cartão onde estava datilografado o "salmo", havia a seguinte mensagem escrita à mão:

"Verdadeiramente este é o meu salmo. Sou uma jovem, de vinte anos, e, durante o ano e meio passado, venho perambulando pela rua do pesadelo dos viciados em entorpecentes. Quero abandonar a droga e tento, mas não posso. A cadeia não me cura. Nem a hospitalização me ajuda por muito tempo. O médico disse à minha familia que teria sido melhor, e na verdade mais generoso, se a pessoa que me deu a droga, pela primeira vez, tivesse pego uma arma de fogo e estourado meus miolos, e provera Deus que ela tivesse feito isso. Meu Deus, quanto desejo isso!"






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Uma reflexão muito necessária atualmente. Precisamos rever nossos conceitos de 'felicidade momentânea' e começar a pensar a quais consequências nossos passos errados vão nos levar. No próximo post, vou apresentar algo que não traz apenas felicidade momentânea e que não te deixará chegar a um abismo como o que essa moça passou; mas que construirá uma ponte sobre qualquer abismo entre você e a sua real felicidade. No próximo post.

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