sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu não estava esperando...

A vida traz mesmo coisas inesperadas. Isso é o que dizem, o que vivem, o que falam.
Ha, eu não acreditava nisso não. Não meeeesmo.
Até que um dia aconteceu comigo! Coisas que eu ja-mais imaginaria aconteceram.
Eu quis rasgar aqueles papéis que eu guardava com tanto carinho. Ainda vou criar coragem e fazer deles pedacinhos, mas, de propósito, vou deixar alguns só pra que eu tenha certeza de que não foi tudo um sonho.
Eu exclui muitas das lembranças virtuais. (Infelizmente elas só serão excluídas definitivamente dia 24 de setembro, mas é tudo culpa da burocracia...).
Eu deixei a minha mania de ter um cuidado colossal pra não magoar as pessoas; quando é que elas tiveram esse cuidado comigo? Uma verdade direta e reta é muito melhor que uma mentira disfarçada. E eu posso provar que uma mágoa bem sofrida só serve pra fazer crescer.
Eu tive vários ataques de riso. E por motivos tão inocentes e sinceros que me dá vontade de rir tudo de novo!
Eu entendi coisas novas pra mim mas velhas para o mundo. Não posso e não vou me conformar com elas. Não, eu não vou me adaptar!
Eu vi e senti na pele a hipocrisia das pessoas. É, queremos o que é conveniente pra nós, não adianta negar. Nossos maiores medos e questinamentos surgem quando queremos fazer alguma coisa e logo em seguida percebemos que vai ajudar alguém, mas provavelmente vai te prejudicar. Só a possibilidade já te assusta. Vai ser julgado, falarão de você. Onde ficará a sua reputação? Onde está a sua coragem, Cão Covarde?
Eu resisti aos ataques de tantas "drama queens" que eu aprendi que ser menos é muito melhor do que ser demais.
Eu estou vivendo! Devagar, só respirando sobre a Terra. Muitas vezes sendo nada, muitas vezes calando denúncias, engolindo sapos do tamanho de alguns bois, ficando em silêncio quando eu precisava gritar o que estou sentindo. Mas eu estou vivendo! Vivendo os dias que preciso, os que eu amo, os que eu quero que terminem logo. Vivendo os finais de dia mais surpreendentes que alguém como eu poderia viver.
E aqui estou eu de novo, calando aquilo que mais precisava dizer, desabafar. Mas quer saber? Prefiro que o que existe no mundo das minhas ideias fique lá. Talvez no papel.
Quis postar, agora que está acabando o tão lindo agosto, em que "esqueci o teu rosto, foi como voltar a respirar". Tão magnífico e misterioso agosto que, num ano me fez esquecer um certo rosto e me trouxe à razão e, noutro ano me trouxe sentimentos novos, e me deu de novo aquela montanha-russa de deveres, objetivos e emoções. E, já que "quem inventou você fui eu", eu vou reinventar; por que "eu quero a sorte de um amor tranquilo", então eu vou só viver. Agora eu aprendi a aproveitar as situações inesperadas da vida.

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