segunda-feira, 30 de maio de 2011

Maio

Fazendo uma breve retrospectiva dos meus últimos meses de maio, dou graças a Deus que este mês está terminando sem maiores estragos em 2011.
Não sei bem o motivo, mas há um certo padrão nos meses dos meus anos.
Janeiro sempre foi o mês da renovação, eu sempre redefini minhas prioridades quando precisava em janeiro. E é claro, aquela organização de todas as coisas nas férias. Jogar fora também todos os sentimentalismos exagerados que eu sempre fiz questão de guardar.
Fevereiro continuava o ano com a mesma motivação, renovação, organização e sem sentimentalismos.
Março vinha ameno, como foi esse. Sem muitas surpresas exageradas.
Abril era um mês eterno, que custava a vida a passar.

E chegamos em  maio. O tempestuoso mês de maio onde tudo pode acontecer. O mês em que ficar em casa aos fins de semana parece lei e uma boa novidade é como óasis no deserto. Em 2011 não poderia ser diferente! O mês em que houve sim óasis, mas muito mais deserto. Ano passado algum brilho de sentimentalismo começava, esse ano nada parece brilhar a não ser o sol escaldante do deserto. Mas eu estou acostumada às mudanças de temperatura e à imensidão de areia: o Sol me faz bem. Não estou mais no controle de tudo, e como sempre tenho a vontade de colocar uma mochila nos ombros e sair por aí sem rumo, mas com uma finalidade.

Maio finalmente está terminando e aquele peso do mês interminavel e enlouquecedor está indo embora. Maio: o mês pra relembrar. Manias minhas separar os meses assim, mas... quem não tem mania nenhuma que atire a primeira pedra!

E como diria a música "Primeiro de Agosto", em junho e julho eu juro, vou tentar. O problema é que estou sentindo que em agosto ao invés de 'esquecer um rosto', vou acabar lembrando de um. É inevitável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário