quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Maria, você sabia?

Será que você já sabia Maria? Será que, em seu coração de menina-mulher e futura mãe, você sabia que o bebê em seus braços seria o Cristo, Filho do Deus Vivo? Ah Maria, será que você sabia que Ele iria trazer esperança à humanidade? 

Imagino que, como qualquer mãe, você se preocupava com sua saúde, se ele seria perfeito, se você conseguiria acalmá-lo quando chorasse, onde o colocaria para ninar, como seria seu rostinho... Tenho certeza que se preocupava em cobri-lo, em acariciá-lo, em mantê-lo seguro e quentinho. Você era uma jovem grávida como qualquer outra, tinha as mesmas preocupações que uma mãe cuidadosa tem, no entanto, o aviso do anjo deixava bem claro que aquela criança seria especial e que você seria um instrumento usado por Deus para que a vontade Dele se cumprisse.

Maria, você já chorava sua morte? Você imaginava quanto sofrimento aquele bebezinho passaria? Ah, Maria... Você sabia que ele realizaria milagres? Você sabia que seu bebê era a promessa da realização do plano perfeito de Deus? Que ele era o Deus do Universo transformando-se em ser humano? Que ele era a personificação do amor e da misericórdia de Deus pela humanidade? Ah, Maria... será que você sabia que milhares de anos depois do nascimento de seu precioso primogênito ainda escreveriam sobre ele? Que ainda viveriam sob seus ensinamentos? Maria, você sabia que as palavras de seu filho dariam visão ao cego, acalmariam o mar e corações cansados, fariam paralíticos andarem e mortos ressuscitarem? Apenas suas palavras, Maria! Será que você sabia que ele andaria sobre as águas? Será que você sabia que o bebê sonolento em seu colo é o EU SOU, que libertou seus antepassados da terra do Egito? Ah, Maria... seu bebê era a concretização do clamor de tantas gerações!

Mas você sabia Maria. Sabia que aquela criança crescendo dentro de você seria importante. Sabia que Ele tinha uma missão extraordinária para cumprir. Enquanto seguia para Belém, você sabia que da linhagem de Davi viria o Salvador do mundo, o Cordeiro perfeito dos céus, o sacrifício completo que reconstruiria a ponte entre o homem e Deus. Seu frágil bebezinho, dormindo em seus braços era a esperança para uma humanidade perdida em suas ambições. Era a reconciliação tão esperada desde a queda; a consolação, a promessa de um Deus misericordioso e amoroso. Ele seria a Salvação para todos, inclusive para você, Maria. O nascimento de seu bebê continua sendo celebrado. Através da morte houve vida, através do sangue perdão e justificação. Ah, Maria... meu coração se enche de graça em pensar nessa criança que você teve o privilégio de gerar e ninar. Sei que seu coração se encheu de graça também. Seu espírito também se alegrou em Deus, nosso Senhor e Salvador. Hoje celebro mais uma vez o nascimento de seu bebê, Maria. E mais uma vez, declaro da mesma forma que você declarou: SANTO É O NOME DO SENHOR!

Celebrem o bebezinho que nasceu! Feliz Natal!

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